O Programa CRIA RJ é uma plataforma de capacitação, aceleração de negócios criativos e fruição artística com foco em agentes de cultura que atuam no complexo do Jacarezinho, na Muzema e no Cantagalo, três territórios populares da cidade do Rio de Janeiro.
Esta iniciativa, que tem patrocínio da Light e apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio Janeiro (SECEC), por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é uma realização da Quitanda Soluções Criativas e do Instituto BR, com consultoria executiva da Cinco Elementos e produção executiva da Marco Zero.
DE CRIA PRA CRIA
‘Cria’ é uma gíria bastante usada entre os jovens nas comunidades do Rio. É uma forma de se referir a quem é ‘filho do lugar’. E isso tem sempre uma carga sentimental positiva, porque diz sobre o orgulho de ter nascido ali. Mas ‘Cria’ é inevitavelmente, também, uma variante de conjugação do verbo criar.
A gente escolheu essa palavra como marca do programa, porque ela sintetiza super bem os desejos que vamos apresentar a seguir: impulsionar fluxos criativos que já movimentam esses territórios nas periferias do Rio de Janeiro, assim, entre nós, de cria pra cria.
ONDE A GENTE QUER CHEGAR?
Com as ações do Programa CRIA RJ queremos estimular o desenvolvimento de novas iniciativas e contribuir com a manutenção de ações que já movimentam a cadeia criativa no complexo do Jacarezinho, na Muzema e no Cantagalo. Para isso, além das opções de formação em áreas técnicas e oficinas livres, nosso Programa vai proporcionar oportunidades produtivas, inclusive, com geração de renda para diferentes segmentos artísticos.
PEGA A VISÃO
A gente sabe que é preciso descentralizar o investimento em ações de formação e de fomento à arte e à cultura. Mas isso precisa acontecer com foco no fortalecimento das iniciativas culturais que já existem e resistem nos territórios, muitas vezes, sem qualquer tipo de apoio.
É com essa visão que o CRIA RJ chega no Complexo do Jacarezinho, na Muzema e no Cantagalo. Todas as ações do programa estão sendo desenhadas em diálogo direto com agentes, espaços e equipamentos culturais já atuantes nessas três comunidades.
O nosso papo reto é a partir da cooperação, mantendo uma relação orgânica com a comunidade, seguindo o fluxo das nossa dinâmica especializada de acompanhamento e avaliação.